Alma
triste e infeliz que se tortura
No
tormento que punge e dilacera,
Para
quem nunca trouxe a Primavera
Dos
seus pomos dourados de ventura;
Sou
teu irmão, e intrépido quisera
Trazer-te
a luz que esplende pela Altura,
Afastando
essa dor que te amargura
Nas
ansiedades de uma longa espera.
Mas
há quem guarde as gotas do teu pranto
No
tesouro sublime e sacrossanto
Dos
arcanos de luz da Divindade!
Há
quem te faça ver as cores do íris
Da
fagueira. esperança, até partires
Nas
asas brancas da Felicidade.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932